Lá do outro lado do Oceano Atlântico as pessoas me perguntam sobre a crise: E aí, dá pra sentir algum efeito?
Dá. É mesmo pra valer. Se você não prestar um pouqinho de atenção não vai perceber, embora pequenos detalhes do dia-a-dia estejam carregados das mudanças econômicas e da insegurança a respeito da novidade que esta geração 'deles' nunca viveu antes.
A inflação está em 4,5%. Isso para Reino Unido é um número ultrajante.
Não tenho grandes amigos no mercado financeiro, porém uma classamate que tem, contou na aula dos seus 3 ou 4 amigos que perderam o emprego e agora estão aí, na malha dos ansiolíticos.
Outro amigo que trabalha num hotel há dito que os finais de semana, antes habitados pelos viajantes a passeio, andam as moscas.
O arroz não subiu. O queijo não subiu. A beringela subiu. O mojito não subiu, a breja tampouco, mas dizem que a gente vai sentir mesmo é na energia e no gás. Como não tenho parâmetros anteriores para comparação, vou indagar por aí e depois relato.
O que fica latente, até agora, é que as pessoas estão deixando de gastar com o que podem sem deixarem de fazr o que querem.
Exemplo, no Guanabara (http://www.guanabara.co.uk/) a galera continua indo beber, contudo a maioria deve comer um sanduíche na rua, ao invés de comer a comida de lá (mais cara) e as vendas do restaurante já caíram.
As sextas feiras, que têm como publico principal a 'turma-do-escritório' que imenda o happy-hour, estão definitivamente menos cheias, no entanto os sábados continuam abarrotados.
E, na minha percepção, por enquanto, é isso.
Aqui na Inglaterra a maioria das pessoas não tem dinheiro "juntado" própriamente. O que elas têm, e desde jovens, é crédito e como a economia é (ou era) estável com este crédito elas investem no que querem - tanto propriedades como empreendimentos e investimentos - sem se preocupar com o pagamento na sequência, pois é (ou era) só uma questão de tempo até saldar as dívidas.
Confesso que nunca fui lá muito interessada neste aspecto econômico e que ainda não consigo entender direito quem decide quanto custa o dólar (sim, eu sei que tem a ver com tesouros nacionais e bla bla bla), mas o assunto do momento é este e uma jornalista deve se inteirar.
Devo dizer que tenho achado minhas investidas na área muito interessantes, afinal aprender é sempre uma viagem.
Enquanto o mercado se quebra e a jornalista aprende um pouco de economia, a aquariana diria que é nada menos do que mais um sintoma da Era de Áquario.
Aliás, as outras crises ferradas do setor financeiro também começaram em outubro, de 1929 e de 1982. Coincidência? Talvez...
Sat Nam ;)
Dá. É mesmo pra valer. Se você não prestar um pouqinho de atenção não vai perceber, embora pequenos detalhes do dia-a-dia estejam carregados das mudanças econômicas e da insegurança a respeito da novidade que esta geração 'deles' nunca viveu antes.
A inflação está em 4,5%. Isso para Reino Unido é um número ultrajante.
Não tenho grandes amigos no mercado financeiro, porém uma classamate que tem, contou na aula dos seus 3 ou 4 amigos que perderam o emprego e agora estão aí, na malha dos ansiolíticos.
Outro amigo que trabalha num hotel há dito que os finais de semana, antes habitados pelos viajantes a passeio, andam as moscas.
O arroz não subiu. O queijo não subiu. A beringela subiu. O mojito não subiu, a breja tampouco, mas dizem que a gente vai sentir mesmo é na energia e no gás. Como não tenho parâmetros anteriores para comparação, vou indagar por aí e depois relato.
O que fica latente, até agora, é que as pessoas estão deixando de gastar com o que podem sem deixarem de fazr o que querem.
Exemplo, no Guanabara (http://www.guanabara.co.uk/) a galera continua indo beber, contudo a maioria deve comer um sanduíche na rua, ao invés de comer a comida de lá (mais cara) e as vendas do restaurante já caíram.
As sextas feiras, que têm como publico principal a 'turma-do-escritório' que imenda o happy-hour, estão definitivamente menos cheias, no entanto os sábados continuam abarrotados.
E, na minha percepção, por enquanto, é isso.
Aqui na Inglaterra a maioria das pessoas não tem dinheiro "juntado" própriamente. O que elas têm, e desde jovens, é crédito e como a economia é (ou era) estável com este crédito elas investem no que querem - tanto propriedades como empreendimentos e investimentos - sem se preocupar com o pagamento na sequência, pois é (ou era) só uma questão de tempo até saldar as dívidas.
Confesso que nunca fui lá muito interessada neste aspecto econômico e que ainda não consigo entender direito quem decide quanto custa o dólar (sim, eu sei que tem a ver com tesouros nacionais e bla bla bla), mas o assunto do momento é este e uma jornalista deve se inteirar.
Devo dizer que tenho achado minhas investidas na área muito interessantes, afinal aprender é sempre uma viagem.
Enquanto o mercado se quebra e a jornalista aprende um pouco de economia, a aquariana diria que é nada menos do que mais um sintoma da Era de Áquario.
Aliás, as outras crises ferradas do setor financeiro também começaram em outubro, de 1929 e de 1982. Coincidência? Talvez...
Sat Nam ;)
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