28.5.09

Não salgue quem puder!

Desculpa, mas eu não sou capaz de matar os caramujos do meu jardim. Não posso ser o (des)humano responsável pelo extermínio de toda uma nação caramujenta. 

Imagine a manchete do "Caramujo News": Catástrofe no Jardim da Mayton Street, Tempestade de Sal Mata 167.

Toda a sociedade caramujenta tentando entender porque mais uma vez o homem - tão racional - se revolta contra a espécie caramujus lesmaticos - tão passional - causando tamanha chacina. 

Ok, eles são no-jen-tos. As anteninhas, tá, até meio bonitinhas, e aquela conchinha que eles carregam nas costas, vá lá, mas aquele corpinho gosmento, so sorry, não dá pra encarar. Engolir, então, nem pensar.

No dia em que todos os caramujos do mundo se reunirem, vai haver uma guerra civil caramujesca. Estilo a do Sri Lanka, onde a briga é porque os Ingleses gostavam mais de uma minoria que agora massacra e é massacrada pelo resto do todo.

Sim, porque afinal os scargots caíram no gosto da nossa raça e são tratados com preferência descarada perante seus irmãos. Se bem que ser destinado ao estômago de um homo sapiens é mesmo uma merda.

Voltando ao desastre salino... 

Os caramujinhos em prantos, chorando pelos queridos que perderam. Famílias desfeitas, sonhos aniquilados, dezenas de existências lesmáticas desintegradas pela substância porosa e salgada que caiu da mão cruel e egoísta de um ser humano.

Um ser humano que, depois de cometer um verdadeiro assassinato em massa lêsmica, entra em casa com o pote de sal, guarda-o de volta no ármario da cozinha e senta para ler o seu jornal humano, humanamente importante, ignorando de maneira tipicamente humanóide a desgraça caramujística que acaba de causar.

Abre a primeira página do "The Guardian", "Jornal do Brasil"ou "Correio Chinês" e lê lá a mesma notícia: 

Shon Kin Lil (sorry, não vou procurar o nome certo dele no google, porque ele não é digno do meu tempo e esforço) afirma que Coréia do Norte responderá 'nuclearmente' a qualquer ameaça americana - ou whatever.

O humano, como sempre humana embora não humanisticamente, pensa indignado:

"Esse chucro deste japa retardado não cansou de 'matar' gente de fome naquele país miserável e falido dele e agora quer fazer babado no NOSSO quintal?!  Fala sério, este imbecil pensa o que? Que gastando o dinheiro do povo construindo bombas que podem destruir o mundo ele vai chutar o pau da barraca, derrubar a casa e cair junto e vai chegar no céu e ser o dono da boca? 

Imbecil. Fico puto com essa gente estúpida, sem coração" - humano é assim, no geral fica puto, especialmente com gente mais sem coração e com mais dinheiro que ele.

Aí ele fecha o jornal e vê no cantinho da sala um caramujinho restante, um verdadeiro guerreiro de esparta que conseguiu se salvar da sal-guinária catástrofe de uma hora atrás e o que ele faz? 

Pega de volta o pote de sal e derruba inteiro no pequeno caramujinho que no primeiro grãozinho branco já tinha derretido de tão assustado.

E aí o humano limpa a sujeira daquele jeitão, larga o jornal pra lá e vai trabaiá, que ele já tem assunto suficiente pro resto do dia: xingar o japa retardado e a porra do caramujo que deve ter mil vidas, porque ele joga o sal inteiro e o bixo não morre nunca. 

Humano é assim, todo mundo que tem olho puxado é japa e todo caramujo é o mesmo. O japa tem a pachorra nuclear e o caramujo tem a pachorra de não morrer.

Não, eu não sou capaz de jogar sal nos caramujos do meu jardim, eu não conseguiria suportar a carga de ter exterminado vários seres vivos conchentos e moles. Ainda se fossem moscas, mas a consistência e a forma deles não me permite.

Até porque quando o Coreano explodir o mundo todo o céu dos humanos vai virar um inferno e eu vou bem procurar uma vaga no céu dos caramujos.

Salve-se quem puder!

Sat Nam ;)
 

25.5.09

Sintonia

Na falta de um, minha casa tem DOIS jardins. Um na frente, outro no fundo. Sem a menor comunicação. 

Hoje cedo fui lá atrás, dar bom dia pro dia, tomar um pouco de sol (em londres!!!) e vi que uma rosa linda começa a nascer. 

Mais tarde fui colocar o lixo lá na frente e seria impossível não ver que um botão rosa está se abrindo.

Entrei em casa, entrei no meu blog pra falar das maravilhas da natureza. Havia um comentário gostoso de alguém contando que resolveu vir pra Terra da Rainha se aventurar em busca de qualquer sentido.

Voltei pro blog mais tarde, numa segunda tentativa de batucar com graça o teclado do computer em busca de escrever qualquer coisa  e me deparei com  mais um comment delícia, de alguém que fez uma questão preciosa de dizer que achava o que lia bom.

As roseiras da minha casa nao se conhecem, nunca se viram e certamente nunca vão se encontrar. Mas a sincronicidade com que expressaram suas primeiras flores na chegada deste verão, faz perceber que a existência está sempre na mais perfeita harmonia.

Na falta de um, recebi DOIS comments hoje. Na falta de uma, genhei DUAS rosas hoje. Na falta da calma que o fim da pós me rouba,  meu dia hoje fez sentido em dobro.

Tudo o que vem da alma faz sentido e se faz sentido.

Sat Nam ;)

*super super thanks pelo carinho 




22.5.09

Crouch end

Como será Crouch End? Será um bairro como outro qualquer de Londres? Será que as casinhas são todas Vitorianas e tem um off license a cada esquina? Ou será que tem um parque lindo e um restaurante delicioso de comida Etíope? 

Não sei e, provavelmente, nunca saberei, já que Crouch End é o ponto final do meu bus e eu não tenho a menor intensão de ir lá conferir como é.

Aos lugares em que nunca vou chegar. As pessoas que jamais conhecerei. Aos planos que nunca farei. Aos cara que nunca beijarei. Aos momentos que não vou passar. As tantas coisas que não vou viver. As vitórias que não vou alcançar, aos erros que não vou cometer, aos brindes que não terei tempo de fazer. Às crases que eu nunca sei onde colocar.

A tudo que não vou experimentar, testar, tentar, acertar, me jogar...a tudo o que não vou ser: Obrigada!

Pela falta que não me fazem, pela ansiedade que deixam de me causar.

Alguém me diz que vai pra Aushwitz, eu não sinto nenhuma vontade de ir também. Minha amiga está pensando em colocar silicone, graças a Deus eu não. Tem um vestido de um designer descolado que custa uns varios varios pounds, eu não faço a mínima questão.

A viagem pra Austria não me anima, a luta pela independência da Papaua New Guinea não me excita (embora eu tenha tremenda compaixão pela causa). A calça pink da menina desengonçada não me instiga a comprar uma igual. E eu não tenho a intenção de aprender a dançar zuck.

Aos tantos nãos que dão tranquilidade e espaço aos meus sims. 

À todos os nãos que a gente escolhe, para que os sims signifiquem muito mais. À todos os não que vem por aí e os grandes sims que trazem por trás.

À todos os nãos. À todos os sims. Sem nenhum tanto faz. Ou maybe. 

Embora eu compartilhe da necessidade de abraçar o mundo, eu ja não quero mais tudo e quero agora como antes. Fico satisfeita de compartilhar com as coisas que nunca farei o simples fato de que não as farei.

Há grandes chances de que eu nunca venha a conhecer Crouch End. Porém, o simples fato de ler ali, na frente do ônibus, que seu destino final é lá, me faz de um jeito consciente partilhar de sua existência e de alguma forma Crouch End passa a fazer parte de mim.

Para algumas coisas, desvendar. Para outras, imaginação.  

Existir sem mistérios faz tanto sentido quanto sorrir sem alma, dormir sem sono, viver sem coração.

Crouch End deve ser aquele lugar, além do horizonte, pra lá de marrakesh, onde os sonhos se realizam e tudo pode acontecer.

Sat Nam ;)

21.5.09

Bléééé, sei lá

O sol nasceu multifacetado. Andam dizendo que a Terra vai girar pro outro lado. A mente mente. E memória antiga é como filme velho, vai perdendo a qualidade da imagem, começa a ficar sem definição. Só sobra a lembrança de como sentiu-se. Aliás, que horas são? Hora de ser agora. Mais do que nunca. Now. Já. Nunca constantemente. A não ser pela mente, que mente constantemente. A não ser por quem nunca mentiu. Salvo raras excessões: a criança que não nasceu ainda e...e só. Começou mais uma hora de dormir na gritaria do silêncio. Dormir cansa. Acordar então, nem se fale. A não ser...Ah...não ser! Como será não ser? Não sei, sei lá. Só sei que se a Terra girar pro outro lado, capaz da gente experimentar, o sol multifacetado, a cabeça fora do lugar. Uma existência desconstruída. Que preguiça de pensar. Tomara que nos cafundós da Galáxia, onde moram os seres evoluídos, tenha menos sifrão e muito mais cupido. 

Sat Nam ;)


15.5.09

Influência da semana - Sylvia Plath




"Sometimes I dream of a tree, and the tree is my life.
One branch is the man I shall marry, and the leaves my children.
Another branch is my future as a writer and each leaf is a poem.
Another branch is a glittering academic carrier. 
But as I sit there trying to choose,
the leaves begin to turn brown and blow away
until the tree is absolutely bare."

Tradução livre:

"As vezes eu sonho com uma árvore e a árvore é minha vida.
Um galho é o homem com que me casarei e as folhas meus filhos.
Outro galho é meu futuro como escritora e cada folha é um poema.
Outro galho é uma brilhante carreira acadêmica.
Mas assim que me sento ali tentando escolher,
as folhas começam a ficar marrons e a cair
até que a árvore está completamente nua."

...

Sylvia Plath foi uma poeta americana considerada uma das maiores autoras de poesia confessional de todos os tempos. Plath, filha de uma professora e eu escritor,  públicou seu primeiro poema aos 8 anos na sessão infantil do Boston's Herald. 
Sylvia estudou em Cambridge onde conheceu Edward Hughes , poeta Inglês com quem foi casada por 9 anos e teve 2 filhos . 
Aos 30 anos, Sylvia suicidou-se inalando gás do forno de seu apartamento em Londres. Ela e Hughes haviam separado-se pouco antes e muitos o responsabilizaram por sua morte, já que ele a havia traído e deixado por uma outra mulher que estava grávida. 
Noentanto, as evidências do estado depressivo de Sylvia datam de sua infância. Desde a morte de seu pai, por complicações resultantes de um quadro de diagnóstico tardio de diabetes, quando ela tinha apenas 8 anos, ela já tinha tentado acabar com sua vida diversas vezes.
Quatro anos depois da morte de Plath, Aissa, segunda mulher de Hughes, assassinou sua filha com ele e suicidou-se em seguida, da mesma maneira que Sylvia havia se matado. 
Hughes foi constantemente atacado pelos admiradores da obra da autora, que ficou sob seus cuidados, por editar e manipular seus escritos post mortem antes de publicá-los.
Em 1998 Ted Hughes, como é conhecido no mundo literário, já casado com sua terceira mulher, re-publicou o último trabalho de Sylvia: 'Ariel', uma coleção de poemas. Ele morreu 4 semanas depois infarto do miocárido. 
Em março deste ano, o filho mais novo do casal, Nicholas Hughes, 47, cometeu suicídio após lutar a vida toda contra a depressão.

Sat Nam ;)

13.5.09

The big picture

Uma espinha na testa bem no dia da sua formatura pode parecer o fim do mundo.

O fim do seu primeiro namoro parece mesmo o fim do mundo.

Um não naquela entrevista para a qual você tanto se preparou, chega muito perto do fim do mundo.

Qualquer rejeição é uma boa oportunidade de experimentar uma possível e, com sorte, remota, vontadezinha de cortar os pulsos.

Porém, a espinha não aparece nas fotos, nem tão pouco arruína sua carreira profissional. Você termina mais uns 5 namoros e entende que realmente, ninguém morre de amor. Aquele emprego não rola, mas de repente surge a oportunidade de morar em outro páis, abrir um negócio próprio ou começar um mestrado.

O bom de estar perto dos 30 é entender com mais precisão - e experiência - do que aos 25, a realidade crua de que tudo passa. 

É que na verdade um complemento se une ao bom e velho conceito da uva ("tudo passa, até uva passa"), o fato é que você começa a enchergar "the big picture".

A celulite na sua bunda não tira mais seu sono uma semana antes de ir pra prais. Foda-se se você não tem - e nunca vai ter, ok ok - o corpo da Juliana Paes. A companhia dos seus amigos vai estar deliciosa, você vai ter um dia incrível de diversão, batidinha e bom papo e ainda por cima vai poder, mais uma vez, desfrutar o espetáculo de um pôr-do-sol a beira mar.

Sim, porque o sol é o fator principal para ver "a coisa toda" (minha tradução livre para "the big picture"). O sol brilha pra mim, pra muçulmana aqui do meu lado, para aquela menininha ruivinha de 4 anos e para aquela minha professora chata de antropologia exatamente da mesma maneira. O sol é o verdadeiro ícone da democracia. (Bonito isso, né?!)

É a ausência de luz que nos impede de enchergar o lado escuro da lua.

Há momentos na vida em que é preciso diminuir o zoom para poder ver com clareza "a coisa toda". Se o foco da foto fosse na espinha da testa, ninguém teria apreciado a beleza do seu vestido, muito menos a poesia do seu discurso.

Se o ex-namorado fosse pra sempre o foco da sua existência, você não teria conhecido o atual.

So o não do trabalho fosse o foco do fim das tentativas, você não teria descoberto a Índia e todas as pessoas especiais que encontrou no caminho.

Muitas vezes é preciso diminuir o zoom. Tirar o tapa-olhos do cavalo. Abrir a mente. Lembrar que o mundo é grande e que há 6 bilhões de pessoas dividindo este Planeta Azul, e as mesmas angústias, com você.

Tem horas que diminuir o foco é a melhor opção. Aumentar o campo de alcance. Permitir a entrada de mais luz. Levantar o olhar da calculadora e ver na parede a sua frente toda história que sua caminhada é.

Enchergar "a coisa toda" é saber que nada é pra sempre, nada é definitivo, nada é irreparável. Captar "a coisa toda" é um plus na compreensão do sentido da vida e um less na redenção ao estress.

Quando aquela "colega" de trabalho começar com seu seu blá blá blá típico e aquele olhar de quem se acha indispensável, ao invés de ficar puta da vida ou fazer exercícios de respiração (que são pra gente muito evoluída) apenas pense: "ela não deve ter a mais vaga idéia de quem é David Bowie, e a vida não pode ser plena para alguém que nunca ouviu Space Oddity". 

O mundo é muito grande. Prender-se aos focos problemáticos e as sementes de baobás seria um tremendo desperdício. Há tanto mais, que nossa vã filosofia jamais poderá alcançar. E não há tempo suficiente. Mas há agora!

"Planet Earth is blue and there is nothing I can do". Sábio Major Tom e seu mantra diminuidor de zoom.

(Por isso que eu a-do-ro ficar mais velha)

*homenagem a minha irmã, Renats', que inspirou as sinapses revolucionárias e aleatóreas causadoras desta reflexão!

Sat Nam ;)

11.5.09

Os maiores, os melhores dias...

Os maiores, os melhores dias da sua vida, não são aqueles para os quais você passa um mês, um ano, uma década se preparando.

Os maiores, os mais intensos e profundos dias da sua vida, são aqueles em que por uma sinapse desconhecida, 24 minutos no metrô te transportam para tamanho entendimento do sentido de tudo, que você se dá conta de que não haverá tempo suficiente.

O frio na espinha da certeza de que isso tudo um dia vai acabar e você, mesmo debaixo de toda sua fé, não tem a mais vaga garantia de onde vai parar.

As próximas horas de um dia como este, que começou como qualquer outro e transcendeu alguma barreira, tem gosto de sashimi fresquinho, companhia de amigos muito muito queridos. 

Uma carona na loucura, já que o pé não tá mesmo no chão e uma qualquer serigrafia, imprimindo sapatos, cores fortes, yin e yang te toca mais, do que você jamais compreendeu.

A parte que faz parte e a que não faz. Michael Jackson na vitrola. Hein?! Vi-tro-la. Beatles Across the Universe, David Bowie, Rolling Stones.

Você era pequeno nos anos 80 e tanta gente já havia sentido este tanto que você sente agora. O dia em que você nasceu foi um dos maiores, um dos melhores dias na vida de um monte de gente. Mesmo que você tenha se adiantado e que este dia, não fosse o tal dia esperado.

Talvez, inclusive, na vida de alguém, que estava do outro lado do mundo, num metrô qualquer e que por uma dessas razões que a própria razão desconhece tenha captado na alma a vibração de mais outra alma que adentrava no plano artísco da existência.

Quem sabe nestes dias, que são os melhores, os maiores, estes para os quais você não se preparou, estes que simplesmente começaram como um outro dia comum, não tenha você se conectado em alguma competência inconsciênte de ser e estar, com o milagre cotidiano divino de uma nova vida que vem à luz.

"Jah Guru Deva. Om...

Nothing is gonna change my world " 

...and already everything is.

Porque o dia em que você ler o seu discurso, no seu melhor vestido, na sua melhor performance, nunca vai ser maior ou melhor do que o dia em que você, descabelada e de camiseta furada, o escreveu.

Sat Nam ;)

6.5.09

Ela e a escolha dela

Era tarde quando ela se deu conta. Talvez não fosse lá tão tarde assim. Contudo, a escolha estava feita, havia de protegê-la. Não a si, mas a escolha.

Decisão tomada é assunto encerrado. Nem tanto. Nem sempre. Nem é. Decisão tomada e a cabeça não pára de girar.

Diante de toda situação, escreveu os prós e os contras num papel. Ponderou. Colocou na balança do presente, do passado, do futuro. Tirou a média aritimética virtual e tomou uma posição. Defendeu-a perante as outras partes, com seus argunmentos bem delineados e cheios de sentido. Falou e disse. Ponto.

Pronto. 

Quem dera.

Dormiu mal. Acordou pior. Por que é que tinha mesmo escolhido daquele jeito. Ah sim, ainda lhe parecia uma decisão bastante razoável. Bastante racional. Bastante madura. Uma decisão bem acertada.

O que ficou desacertado foi alguma coisa ali, naquele ponto em que a intuição faz as pazes com a ansiedade e uma mão segura a outra pra não parecer que está sozinha. Alguma coisa ficou engasgada entre o que pensou e o que sentiu ou entre o que quer e o que decidiu.

A decisão está tomada. Voltar atrás é sempre uma opção. Mas há de protegê-la, não apenas a escolha, mas principalmente a decisão.

Sat Nam ;)

1.5.09

Tento alcançar a dimensão do fato que, no fundo, a gente só conta é com a gente mesmo. Acho difícil encontrar paz nestas palavras, mas cada vez mais elas se provam realidade.

Voilá...no meu caminho só, único!

Sat Nam ;)