Hoje eu acordei com sono, sem vontade de acordar. Comi todos os chocolates do mundo. Chorei todas as lágrimas do mundo e resolvi que este problema é só meu. Só meu.
Cansei da minha verdade. Quero a fantasia, o sonho. Devolvam meu conto de fadas, meus 15 anos, minha mesada.
Nasci louca demais pra ser careta e careta demais pra ser louca. Estou fadada a fracassar? Surtar? Lutar?
Não sei. Não sei e estou cansada. Cansada de ser forte, cansada de ser fraca. Cansada de acabar sempre aqui, num dedilhar confuso e me enganando de que me perder é me achar.
Não é. Me perder é me perder e não fazer nenhum sentido. Não fazer sentido é o que eu mais sei, só não encontro a paz.
Talvez fosse mais fácil se alguém me prometesse um jardim de rosas. Uma viagem pro centro da Terra. Um terreno no infinito.
Porém, tudo o que tenho é minha mente solitária, simplória e derrotista. Chata. Chata com “xis” da Xuxa.
Daí eu choro de lágrima. De soluço. De doer a cabeça e escorrer o nariz. Daí eu choro e quero colo.
Socorro, tem alguém aí?
Tem alguém aí pra me tirar daqui? Tem alguém aí pra me salvar de mim? Eu sozinha acho que não vou conseguir.
E quando morrer de overdose de pensar, não vou deixar nem bilhete. Vou sumir. Pifar.
Sat Nam ;)
2 comentários:
Tem Paulinha!!!!!!!! Eu... Bruno Bueno Martins.
Sabes paulinha, vejo talento em você! Suas expressões, seu discurso, a forma com que descreve seus anseios e alegrias. Nesse pouquinho que li aqui no seu blog consegui te sentir... e também me indentificar. isso é um dom, um poder. Como disse Clarisse: "A palavra é meu dominio sobre o mundo", e se dedicar-se,acredito que pode ter esse poder.
É minha amiga, muitos de nos passamos pelo que você descreve aqui, e pra muitos, asim como pra mim, rola uma indentificação na leitura desses textos.
Gostei muito de dar essa perambulada por aqui, e que fique constado então: Tem alguem aqui!!! heheh
Vamos nos comunicar mais querida, um beijão.
Ps: A sociedade nos espreme... pois é. muitas vezes parece que temos que correr, se não podemos cair... rsrs
...que la mélancolie
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