25.10.08

25.10.08

Não há um objetivo. Há o horizonte. Não há um caminho. Há um mar de opções. Não há setas, senão escolhas. Não há começos, não há finais, são ciclos. O tempo, concreto, sincero, marcante. As fotos do passado, as roupas de uma moda que não faz mais sentido. Sentidos relativos, efêmeros. Vem de fora e nos impreguinam por osmose. Contrários àquele que é intrínseco, intenso, profundo. Único. Original. Para ser-se há de pensar-se. Dormir, acordar, trabalhar. Beber para esquecer. Sonhar. Dormir, acordar na madrugada lembrando. Para ser-se há de sentir-se. Entregar-se. Amar e amar-se. Cuidar, cuidar de si. Se jogar. Enfrentar as lágrimas e os sorrisos de cara lavada. Óculos de sol disfarça olheira, mas não esconde exaustão de corpo e de aura. Combustão. Não compreendo em palavras, nada expressa exatamente o que acontece em mim. Hoje sinto a magia de meu próprio valor.

Sat Nam ;)

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