Ia comprar qualquer coisa. Notei na entrada a nigeriana e seu penteado embrulhado em papel preto brilhoso. Impossível não pensar: what? E segui, antropologisando meu ego numa tentativa de aceitar que cada qual com seu próprio óculos enchergador de mundo. Fui saindo. A muçulmana de burca preta ia entrando. Só os olhos de fora. Notou, como se fosse possível não notar, a mesma nigeriana e ostentando seu mesmo penteado. Com seus dois olhinhos que o mundo todo podia ver ela disse: what? Como quem vê e não acha assim tããão légal.
Isso é Londres. Talvez seja o caso do islamismo tapar também os olhos das mulheres. Pela expressividade daquele olhar de quem viu um homem com a cueca por cima da calça, talvez devam deixar tudo de fora e tampar o parzinho de janelas que diz tudo em qualquer idioma. O preconceito vem de todos os lados. Narciso ia ficar lelé por aqui!
Li Maitê falando de futebol. Tem propriedade no escrever. Embora falte-lhe uma turma como a minha. Futebol é bacana, homem é necessário, homem jogando futebol é uma beleza, homem falando de futebol é um saco e homem assistindo futebol é melhor ir. Minha vida social feminina só não tem placar. Juiz, briga, abraço, xingo, celebração, gol, homem suado e bola fora tem de monte.
The summer is magic. Agora é a vez de Los Hermanos (no meu i-fod). Freedom. Marte dá lugar a Jupiter e o domingo termina Actually Love. Sem love, actually. Numa panela Marcelo Camelo, Lucas do One Tree Hill e Dr Shepherd de Grey's Anatomy. Coloque em cubinhos de gelo e misture no meu suco mazaa de guava pela manhã. Hmmmmm. Pão de pumpkim, honey ham e meu rolê se estabelece.
Saudade é palavra que em Inglês não há. Carinho também não. Nem cafuné. E também não pode usar delicious pra dizer que estava delicioso, a não ser se estiver falando falando do pudim, do drink de morango, do estrogonoffe de frango.
Saudade de carinho. Só pra não perder o hábito de desejar sempre algo que falta.
Sat Nam ;)
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