A boneca que ela tinha, mas que aquela não. Um príncipio de questionamento. Um começo de príncipios. Próprios.
A boneca que um dia não mais falou com ela. E cadê ela? Onde é que ela está? A boneca que tem hoje um semblante esquecido, uma importância remota, uma lembrança sensorial.
Como se fosse um broche, um sabor antigo, um velho perfume conhecido. Como se fosse antiga, mas ainda morna, entre as delongas do caminho.
A boneca que ela um dia foi quase obrigada a vender justamente para aquela que nunca poderia ter. Doeu. Fudeu. Ela não soube.
Hoje não tem boneca, nem pra ela, nem pra aquela, mas o acalento de um sussurro fantasioso ainda guarda num cantinho da emoção, não apenas a boneca, mas o fato de que ela tinha e aquela não.
A boneca que ela tinha e aquela não.
Sat Nam ;)
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