Escrevo por necessidade. Escrevo, pois minha cabeça transforma em palavras o que meu coração sente e minha alma espremida tem por defesa vazar. Escrevo quando não cabe, quando o plexo solar fica pequeno pra tanta dor ou tanto amor.
Quando a beleza do mundo me enaltece, escrevo. Quando o horror do mundo me emudece, escrevo. Escrevo quando não sei o que dizer, o que fazer, onde ficar. Escrevo por não saber meu lugar, de onde vim, no que vai dar.
Escrevo por paixão, com ódio, aversão. Escrevo por loucura, aventura, desapego e medo. Escrevo já que não há praticamente mais nada que saia de mim com tanta facilidade como sensações silábicas, em qualquer idioma, entre linhas.
Em momentos que a vida cala, eu falo. Pouco perto do que diria, se compreendesse, embora muito perto do que calaria, se não dissesse.
Se penso, sinto e vivo, escrevo. Não apenas sobre, mas também através, além, aqui. De dentro, de fora, de vento e de hora, escrevo, escrevo, escrevo.
Por entender ou não, por querer ou não, por temer ou não. Escrevo recriando realidades, descrevendo mundos, embora não crie personas.
Delato as que vivem em mim, gritando e gerando seus seres, ora parasitando, ora agregando. Resta-me escrever descrevendo universos ilhados, escancarados, desvencilhados e tão inusitados.
Na tentativa orvalhada de ser, na ousadia encalhada de fazer...escrevo.
Escrevo o que penso ser, na surrealidade de existir. Batucando dedos em teclados, deslizando canetas em papéis, escrevo sendo, crescendo, querendo. Fugindo. Sumindo. Aparecendo.
Escrevo por não. Assim, invento. Escrevo em não sei como, não sei quando, não sei quem, assim, assumo. E sumo! Escrevo, por ter sido este o nome que deram a ação de extravasar em vezes de letras os códigos confusos que o coração sente e a mente, em vão, tenta interpretar.
Se soubesse não escrever, inventava um qualquer desenhar, haveria de fazer saber este meu fazer que só sabe gritar.
E se um dia, novamente, me esquecer por que escrevo, basta lembrar-me que sou.
Quando a beleza do mundo me enaltece, escrevo. Quando o horror do mundo me emudece, escrevo. Escrevo quando não sei o que dizer, o que fazer, onde ficar. Escrevo por não saber meu lugar, de onde vim, no que vai dar.
Escrevo por paixão, com ódio, aversão. Escrevo por loucura, aventura, desapego e medo. Escrevo já que não há praticamente mais nada que saia de mim com tanta facilidade como sensações silábicas, em qualquer idioma, entre linhas.
Em momentos que a vida cala, eu falo. Pouco perto do que diria, se compreendesse, embora muito perto do que calaria, se não dissesse.
Se penso, sinto e vivo, escrevo. Não apenas sobre, mas também através, além, aqui. De dentro, de fora, de vento e de hora, escrevo, escrevo, escrevo.
Por entender ou não, por querer ou não, por temer ou não. Escrevo recriando realidades, descrevendo mundos, embora não crie personas.
Delato as que vivem em mim, gritando e gerando seus seres, ora parasitando, ora agregando. Resta-me escrever descrevendo universos ilhados, escancarados, desvencilhados e tão inusitados.
Na tentativa orvalhada de ser, na ousadia encalhada de fazer...escrevo.
Escrevo o que penso ser, na surrealidade de existir. Batucando dedos em teclados, deslizando canetas em papéis, escrevo sendo, crescendo, querendo. Fugindo. Sumindo. Aparecendo.
Escrevo por não. Assim, invento. Escrevo em não sei como, não sei quando, não sei quem, assim, assumo. E sumo! Escrevo, por ter sido este o nome que deram a ação de extravasar em vezes de letras os códigos confusos que o coração sente e a mente, em vão, tenta interpretar.
Se soubesse não escrever, inventava um qualquer desenhar, haveria de fazer saber este meu fazer que só sabe gritar.
E se um dia, novamente, me esquecer por que escrevo, basta lembrar-me que sou.
SAT NAM ;)
2 comentários:
Profunda...!!!
Escreve, se livra, se apega!
Se joga ... como vc sempre diz!
Escreva. Escrevo. Escrevamos ao mundo pra que ele saiba quem somos!
Ou pra simplesmente sermos.
beijo na ponta do nariz!
Nem sei como vim parar aqui. Mas ja que parei: Parabéns, escreve muito bem!
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