De repente aparece um elefante na sala da sua casa.
Emoções que você nem suspeitava hospedar vem a tona como uma manada de búfalos atropelando todas as suas tentativas de auto-controle, todos os seus esforços pelo equilíbrio, toda a sua marcha pela harmonia.
Sua crença na vida e principalmente, em você e na sua vida, são completamente destroçadas. Do mais profundo esconderijo pandoresco, a ânima solta o cinto e liberta um tanto de um quê que você não queria e nem jamais suspeitaria ser.
Raiva. Raiva fantasiada de ódio, disfarçada de inveja, manchada de crítica, listrada de medo, emoldurada de revolta. Raiva em gotas de um vento roxo que borbulha antigo das profundezas do não sei e transborda novo na garganta onde havia antes um entupimento crônico e congênito.
O chacra laríngeo explode. Destrava o grito prisioneiro que por tantos tempos e quantos momentos foi réu sem julgamento, em fala muda, eco oco, som oculto.
O cólo que se pede no berro, na pata, no peito é um código veramente incompreensível. A não ser àqueles que não reconhecem nessa imagem devastada, a sua. Estes sim oferecem a compaixão, o abraço, a aceitação.
Todos os sapos engolidos, libertados por um elefante. É a cadeia alimentar bizarra da selva sentimental das emoções humanas. Animalescas.
E como se destampasse o ralo interno, escorre em roda-moínho a besta-fera.
E sobra animal ferido, aura cansada, corpo exaurido.
Uma certa Ressaca. Um quê de arrependimento. Amplo alívio.
Na dor, fica tangente o aprendizado. Claro naquilo que não se deseja repetir. Afinal, nem sempre sabe-se o que quer. Mas quase sempre sabe-se o que não quer.
Voltam as cores, nos mesmos padrões, em novos sentidos.
SAT NAM ;)
Emoções que você nem suspeitava hospedar vem a tona como uma manada de búfalos atropelando todas as suas tentativas de auto-controle, todos os seus esforços pelo equilíbrio, toda a sua marcha pela harmonia.
Sua crença na vida e principalmente, em você e na sua vida, são completamente destroçadas. Do mais profundo esconderijo pandoresco, a ânima solta o cinto e liberta um tanto de um quê que você não queria e nem jamais suspeitaria ser.
Raiva. Raiva fantasiada de ódio, disfarçada de inveja, manchada de crítica, listrada de medo, emoldurada de revolta. Raiva em gotas de um vento roxo que borbulha antigo das profundezas do não sei e transborda novo na garganta onde havia antes um entupimento crônico e congênito.
O chacra laríngeo explode. Destrava o grito prisioneiro que por tantos tempos e quantos momentos foi réu sem julgamento, em fala muda, eco oco, som oculto.
O cólo que se pede no berro, na pata, no peito é um código veramente incompreensível. A não ser àqueles que não reconhecem nessa imagem devastada, a sua. Estes sim oferecem a compaixão, o abraço, a aceitação.
Todos os sapos engolidos, libertados por um elefante. É a cadeia alimentar bizarra da selva sentimental das emoções humanas. Animalescas.
E como se destampasse o ralo interno, escorre em roda-moínho a besta-fera.
E sobra animal ferido, aura cansada, corpo exaurido.
Uma certa Ressaca. Um quê de arrependimento. Amplo alívio.
Na dor, fica tangente o aprendizado. Claro naquilo que não se deseja repetir. Afinal, nem sempre sabe-se o que quer. Mas quase sempre sabe-se o que não quer.
Voltam as cores, nos mesmos padrões, em novos sentidos.
SAT NAM ;)
Um comentário:
Cheguei aqui por acaso e estou sem palavras. Parabéns pelo textos, são excelentes. Escreves divinamente bem!
Celo
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