Pensamentos convulsionados. Uma festa barulhenta de expectativas e memórias, tamborilando seus saltos quinze e seus charutos esfumaçados pela testa.
A espuma do champagne borbulha devastadora, ensurdecendo o que quer que talvez não pudesse, para que definitivamente não possa.
Do que passou, do que virá. Coisas que eram, nunca foram e, de certo, jamais serão ou sequer seriam. Ainda que fossem. Apenas por não serem.
Normais. Encaixadas. Dentro do que se propõe. Muito próximo ao que se espera. Coerente ao que pressupõe.
Contrário àquilo que nem se imagina, tão pouco ousa-se suspeitar. Um risco. Arisco. Arrisco.
Ainda que o medo impere e a vontade assuma querer sumir. Ainda que a preguiça berre, que a ansiedade corroa. Ainda que. Ainda que. Ainda que...
Ainda que não compreenda, não perceba, não entenda. Aceitar é um procedimento cirúrgico, embora cirurgia maior esteja intrínseca no deletar velhas crenças, resignificar, delegar novas.
Algo que substitui outro algo na ânsia de não mais. E ainda que.
Se o muro aumenta, se a paisagem acinzenta, se a coragem falta, se o sofrimento sobra. A vida hora e outra cobra. Não a falta, nem a sobra, senão a plantação que vira colheita após um semear, ainda que.
E quando o olhar escancara migalhas de um ódio difuso, no plano contrário o ângulo de saída parece obtuso. Aguda é a situação, planificada uma qualquer saída, ainda que sem aparente solução. Vida.
Se o coração implora por aquela fagulha livre, a mente pede segurança, porto, raízes. Na mochila não cabe um abraço, ainda que leve diversos amassos.
O não deixar-se dominar, o não alisar-se, o ensimesmar. O mundo que chama, o todo que clama, o ser que não sabe, não sabe, não sabe. Ainda que sendo.
Complicado seria e simplesmente é. Por ser confuso, opaco, misturado e turvo. O foco que falta, o fogo que sobra. E a vida que cobra, não a falta nem sobra, mas a colheita certa. De um olhar cúmplice, de uma mão confiável e da ausência que a não presença destas faz parecer um eco oco no túnel do vasto daqui a pouco.
Ainda que, o mesmo daqui a pouco leve dias, os anos passam, as horas correm e os segundos teimam em voar, só a alma em sua calma lânguida, bebe, cala e ousa não querer parar.
SAT NAM ;)
A espuma do champagne borbulha devastadora, ensurdecendo o que quer que talvez não pudesse, para que definitivamente não possa.
Do que passou, do que virá. Coisas que eram, nunca foram e, de certo, jamais serão ou sequer seriam. Ainda que fossem. Apenas por não serem.
Normais. Encaixadas. Dentro do que se propõe. Muito próximo ao que se espera. Coerente ao que pressupõe.
Contrário àquilo que nem se imagina, tão pouco ousa-se suspeitar. Um risco. Arisco. Arrisco.
Ainda que o medo impere e a vontade assuma querer sumir. Ainda que a preguiça berre, que a ansiedade corroa. Ainda que. Ainda que. Ainda que...
Ainda que não compreenda, não perceba, não entenda. Aceitar é um procedimento cirúrgico, embora cirurgia maior esteja intrínseca no deletar velhas crenças, resignificar, delegar novas.
Algo que substitui outro algo na ânsia de não mais. E ainda que.
Se o muro aumenta, se a paisagem acinzenta, se a coragem falta, se o sofrimento sobra. A vida hora e outra cobra. Não a falta, nem a sobra, senão a plantação que vira colheita após um semear, ainda que.
E quando o olhar escancara migalhas de um ódio difuso, no plano contrário o ângulo de saída parece obtuso. Aguda é a situação, planificada uma qualquer saída, ainda que sem aparente solução. Vida.
Se o coração implora por aquela fagulha livre, a mente pede segurança, porto, raízes. Na mochila não cabe um abraço, ainda que leve diversos amassos.
O não deixar-se dominar, o não alisar-se, o ensimesmar. O mundo que chama, o todo que clama, o ser que não sabe, não sabe, não sabe. Ainda que sendo.
Complicado seria e simplesmente é. Por ser confuso, opaco, misturado e turvo. O foco que falta, o fogo que sobra. E a vida que cobra, não a falta nem sobra, mas a colheita certa. De um olhar cúmplice, de uma mão confiável e da ausência que a não presença destas faz parecer um eco oco no túnel do vasto daqui a pouco.
Ainda que, o mesmo daqui a pouco leve dias, os anos passam, as horas correm e os segundos teimam em voar, só a alma em sua calma lânguida, bebe, cala e ousa não querer parar.
SAT NAM ;)
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