30.1.08

Entre e fique a vontade

Por onde começar? Pela primeira letra, pelo primeiro beijo, pedindo desculpas. No primeiro olhar, telefonando antes, tomando a inciativa. Pelo primeiro dia, na primeira hora, aos poucos. Na próxima lua nova, no período do sol, no ano que vem. Agora. Já. Imediatamente.

São assim os começos concretos, embora tudo que exista tenha sido antes começado em pensamento, desejo, vontade, idéia, sonho.

As etapas do que é e do que há atravessam o carnaval da mente confusa, da alma medrosa, do espírito opaco, do corpo retraído.

A diferença entre a utopia e o real é muito mais do que o papel. É clareza, foco, disciplina, dedicação. O primeiro passo não é o mais difícil, complicado é decidir fazê-lo e, depois, lutar por isso.

Toda escolha dá frio na barriga, qualquer começo envolve medo. Medo dos finais que quase sempre são tristes. Medo das consequências que ainda não existem. Medo de fracassar, hipótese nula para quem se acostuma a arriscar.

Isto porque, no final das coisas, o que importa são os meios. Justificado ou não pela última estrofe, o poema deve ser escrito, ainda que o final seja blasé.

Abrir portas e livros, emails e presentes tem muito mais a ver com o contexto do que com o embrulho, o título, a maçaneta.

Ninguém passa o ano esperando o dia 31, ninguém passa a vida esperando a morte e passar a semana implorando pelo sábado e o domingo é coisa de quem tem chefe.

Já que não dá pra separar começo e fim e lamber só o recheio, o negócio é acreditar no "entre". Entre e fique a vontade!

SAT NAM ;)

2 comentários:

Anônimo disse...

SIEMPRE HAY ALGUIEN.
AQUÍ ESTOY.

ATÉ A TEXTURA DO CABELO MUDA DE 5 EM 5 ANOS...OU SERÁ DE 7 EM 7? SEI LA. AIIIIIIII SÓ SEI QUE ISSO É UMA CRISE!
AINDA BEM QUE TEM O CRI(S)E!
TE ACUERDAS?
AMOTETATU
BESOBI

Anônimo disse...

ERREI...NAO ERA NESSE TEXTO, HIHI