6.12.10

Reciclando o Mundo

Em 2011 desejo que a gente entre pro grupo de gente que tá mudando o mundo pra melhor!

Quando falo de mudar o mundo não falo em mudar o mundo que a gente vê na tv, que a gente lê por aí. Falo em mudar o mundo que a gente encontra todo dia quando abre o olho. Quando fecha o olho. Principalmente quando fecha o olho.

Todas as pessoas que mudaram alguma coisa pra melhor, tinham uma urgência em salvar-se. Gandhi resolveu mudar o mundo quando foi vítima do preconceito do Apharteid. Anne Frank resolveu mudar o mundo quando foi privada do acesso a ele.

Tantos músicos, artistas, poetas, mudam o mundo apenas tendo necessidade de expressar toda a confusão mental do seu infinito particular.

Tanta gente todo dia muda o mundo quando dá um sorriso que ninguém espera, quando agradece quem te serve, quando respira fundo antes de revidar uma fechada no transito.

Tanta gente muda o mundo o tempo todo quando desliga a tv e vai ler, quando desliga a discussão e pede desculpa, quando desliga o foda-se e reflete.

Tanta gente muda o tempo todo no mundo e assim, o mundo muda.

Mudar o mundo começa aceitando que tudo é relativo, que os conceitos mais enraigaidos de nossa existência são, na verdade, ilusão e até mesmo o sistema como a gente acredita pode sim ser desconstruído como instituíção monetária cristalizada e reinventado com um foco na admnistração consciente dos recursos do planeta.

Tanta gente muda o mundo quando questiona, ousa, age. Ou quando simplesmente cala e encara o barulho de seu próprio silêncio.

Tanta gente muda o mundo agindo com respeito, justiça, cidadania.

A real é que tudo muda impreterivelmente o tempo todo. Inclusive o mundo. E, ainda que não positivamente, a gente muda o mundo a todo instante. Com o lixo que a gente joga, a água que a gente gasta no banho, a fumaça que sai do escapamento do nosso carro, a eletricidade que recarrega agora a bateria do meu computador.

A real é que a gente muda o mundo todo dia por que de fato a gente gasta o mundo todo dia.

Não seria bem razoável se nos preocupássemos simplesmente em reciclar o mundo?

A gente não destrói nossa casa um pouco todo dia. Se queima uma lâmpada, a gente repõe, se o chão tá sujo, a gente passa aspirador, se a cama tá desarrumada, a gente arruma.

Então por que cargas d 'agua a gente deveria continuar vivendo sem admnistrar o planeta da forma que ele deve ser administrado: como a nossa casa, que ele é!

Não é o governo. Chega de governo. quem é governo? Go o que? Somos nós. Um pouquinho de cada vez.

Gandhi não conseguiu a independência da Índia em um dia. Anne Frank não viveu pra ver o mundo mais justo que ela sonhava.

Pra mudar o mundo é preciso viver com alegria o caminho tracejado da mudança. Não esperando o fim, mas encontrando a plenitude no meio.

É hora de mudar o mundo de forma consciente. Um passo por dia.

Hoje o você começa a seprar seu lixo, amanhã pesquisa uma lâmpada mais econômica. Daqui quinze dias passa a comprar o sabão em pó que é biodegradável.

Depois cria o hábito de ler nas embalagens dos produtos se eles são justos. Como são fabricados, de onde vem, quem é a mão de obra?

Com o tempo não conseguiremos mais comprar ou usar nada neste mundo que não saibamos de onde vem, o que causa e pra onde vai. É quase óbvio, não?!

E nessa hora, passaremos a entender que a maior contribuição que Gandhi, Anne Frank, os artistas e os heróis deram para a humanidade foi, é, e continua sendo seu exemplo, que nos inspira constantemente a reciclar o nosso mundo.

Que é o todo, que é o uno. Dentro e fora. Sempre. Impermanentemente.

Recicle seu modo de viver, re-aproveite o mundo!

Sat Nam ;)


Um comentário:

Lukas disse...

Hey Paula!!!! Passei te desejar parabéns.... Muitas felicidades, saúde e inspiração... Espero que você nunca pare de escrever...

Bjão!!!