Empírica

Escrever anda sem graça. Aliás, escrever não anda, por isso tá sem graça. Num momento em que parar parece impossível, encontrar tempo pra depor no papel o dia-a-dia- corrido tem sido tarefa árdua, embora irresistível.
Quando um tempo sobra entre uma loucura e outra a cabeça brobulha, os dedinhos se esticam: é hora de me delatar. Quem me dera horas fossem, as vezes, de deletar. Ainda não.
No furacão dessa coisa que é minha vida, hora de me reler e, relida, viver de um jeito que já estava, ainda que fosse sem ser. Enfrentar. Trabalhar. Superar. Ultrapassar.
Descobertas, correria, barulho, confusão mental...e a pressa que acalma de um jeito leal. Compromisso comigo, com tanta gente, contigo, de repente. A vida ganha um outro sentido. Aquele que eu achei que já tivesse perdido!
Estudar também ficou difícil, não no sentido de aprender, porém no de parar para fazer. Tudo tem que ser dinâmico, portátil, online, pelo telefone, no máximo, sem espera com musiquinha.
Se a presença faz algumas faltas, a ausência justifica tanta dedicação. Nas coisas novas que acontecem, nas pessoas novas que conhecem, no novo jeito de cantar o refrão.
Um jeito sem letra, numa batida técnológica...de onde se vislumbra um mundo novo, uma incrível oportunidade...quem sabe, uma real missão!

Vivo mais de experiência do que de estudo. Não pelo aprendizado, entenda, mas pelo prazer de experimentar (quase) tudo!!!!!!

SAT NAM ;)

"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher" (Cora Coralina)

ps: sem notícias do Ernesto!